quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Para João, no Natal

João, meu querido João.
Neste 30° Natal que passo aqui, vou te deixar uma reflexão, sobre um assunto que tem ocupado muito minha mente e meu coração nestes últimos tempos. É sobre nossos vícios. Sabe filho, para sermos verdadeiramente felizes, é necessário um bocado de auto conhecimento. E essa viagem pode levar a amaríssimas mas necessários sentimentos. Como Natal é tempo de reflexão, vou te falar um pouco sobre o pior vício que existe. O Egoísmo. O Egoísmo é a raiz de todos os nossos problemas. Ele nos escraviza aos estímulos contra os quais devemos lutar. Não esmorecer. Procurar forças para se superar e se libertar, compreendendo o valor próprio de si mesmo e do outro. Respeitando as necessidades próprias e as necessidades do outro. Acolhendo o sofrimento próprio, e o sofrimento do outro. Não há motivo racional para a vitimização. Isto é, quando ela ocorre, é porque ainda não conseguimos dominar completamente nosso orgulho, nossa vaidade, nossa vontade de sermos notados a qualquer custo, não importa a natureza ou nobreza dos nossos atos. Realmente, o egoísmo é característica infatilizada da perfeição divina. É a deturpação exagerada da singularização humana que faz com que nós não consigamos perceber o outro, a coletividade, o social, como algo que seja essencial à nossa própria sobrevivência no Planeta. Temos que ser fortess e travar feroz e persistente batalha diária contra nós mesmos para superar as pequenas tentações que insuflam nosso egoismo e nos tornam escravos de nós mesmos.
E apenas após vencido o egoísmo, poderemos almejar a Liberdade. Liberdade plena que nos fará realmente felizes.
PAZ!

Um comentário:

Unknown disse...

É João... Espero q vc venha cheio de vida.... Se todos no mundo pudessem sempre continuar com a pureza, a leveza, a doçura, inocência do coração e dos sentimentos de uma criança, com certeza teríamos um mundo muito mais evoluído....

Um cheiro

Poesias que eu gosto

  • A Arte de ser Avó - Raquel de Queiroz
  • A Chácara do Chico Bolacha - Cecilia Meirelles
  • All Araound The Mullbery Bush - Nursery Rhimes from Mother Goose
  • Dame La Mano - Gabriela Mistral
  • Hino do Flamengo!
  • Humpty Dumpty - Poesia popular inglesa
  • Now I lay me down to rest - Linda Knaus
  • Não comerei da Alface a Verde Pétala...
  • O Dia da Criação - Vinicius de Moraes
  • Poema Enjoadinho - Vinicius de Moraes
  • Romance XXIV ou da Bandeira da Inconfidência
  • Setembro - Lucia Constantino
  • Trem de Ferro - Manoel Bandeira
  • Twinkle, Twinkle, Little Star - Jane Taylor

Músicas que eu quero cantar

  • Ode à Alegria ou Hino Europeu ou...
  • Então é Natal
  • The Circle of Life
  • Comer Comer - A turma do Balão Mágico
  • Wish you were here - Pink Floyd
  • Caderno - Toquinho
  • Oração de São Francisco
  • Um certo Alguém - Lulu Santos
  • Pais e Filhos - Legião Urbana
  • Como nossos pais - Belchior

Hino do Flamengo

Flamengo, Flamengo, Tua gloria é lutar, Flamengo, Flamengo, Campeão de terra e mar (bis)
Saudemos todos, Com muito ardor, O pavilhão do nosso amor, Preto e encarnado, Idolatrado, De mil campeões,
O vencedor.
Flamengo, Flamengo, Tua gloria é lutar, Flamengo, Flamengo, Campeão de terra e mar
Lutemos sempre com valor infindo Ardentemente com denodo e fé Que o teu futuro ainda será Mais lindo,
Que o teu presente, Que tão lindo é,
Flamengo, Flamengo, Tua gloria é lutar, Flamengo, Flamengo, Campeão de terra e mar.
(Paulo Magalhães - 1920)

Outro Hino do Flamengo

Uma Vez Flamengo Sempre Flamengo Flamengo sempre eu hei de ser É o meu maior prazer, vê-lo brilhar Seja na terra, seja no mar Vencer, vencer, vencer Uma vez Flamengo,
Flamengo até morrer
Na regata ele me mata, me maltrata, me arrebata de emoção no coração
Consagrado no gramado Sempre amado Mais cotado nos Fla-Flus É o ai Jesus
Eu teria um degosto profundo Se faltasse O Flamengo no mundo
Ele vibra, ele é fibra, muita libra, já pesou Flamengo até morrer, eu sou.
(Lamartine Babo - 1945)