Sobre enjoos

Ontem estávamos jantando no Shopping de Águas Claras e a Mamãe pediu para escrever sobre minha impressão acerca dos enjôos. Mas quem é que escreve sobre enjôos a não ser médicos, pensei alto com meus botões. Pensando melhor, acho que existem alguma bizarrices que podem ser relatadas. Calma. Não é nada disso que vocês estão pensando.
Vejam bem. Venho aprendendo muito. Existem dois tipos de enjôos já classificados pelo Índice Mamãe de Náuseas - IMN. Vamos chamá-lo de E1 e E2. O E1 será aquele enjôo que todo mundo sente quando come coisa estragada, e consegue expelir. já o E2 é o característico da gravidez. Segundo o IMN, este enjôo se assemelha àquele que as pessoas sentem no navio. É um mal estar, um "ruim" mas que não produz nada além de desconforto.
É... "nada" é força de expressão. Outro dia a Mamãe estava com E2, escala 5 no IMN. Este enjôozinho estava causando tanto incômodo que Mamãe queria porque queria vomitar. E não conseguia. Foi ao banheiro, e nada. Pediu um balde. Nada!
Enquanto isso, eu tomava conta dos afazeres domésticos: punha roupa para lavar, lavava louça, preparava lanche. Quanto terminei e fui ao quarto, eis que vejo mamãe em cima da cama, agarrada ao balde assistindo T.V. E o balde lá, vazio, limpo, cheiroso. Que custo foi convencê-la de largar o balde de deixá-lo no chão.
Fico me perguntando: até onde o fisiológico, até onde o psciológico.
Eu hein.