seu filho vai nascer com cara de quê?

Quinta-feira. Sete e meia da noite em Brasília. Tudo escuro e um toró daqueles que anunciam o verão. Chuvia granizo e as ruas alagadas. Estávamos nos preparando para voltar para casa quando de repentes.... Passamos frente a uma pastelaria.
Hum! - Mamãe disse - faz tempo que não como pastel e tem tempos que não como besteiras nesta gravidez. Quero Pastel!
Mas meu anjo - respondi - pastel tem fritura, vai fazer mal.
Não adiantou. Mamãe queria pastel, fazer o quê?
Lá fui eu. Parei o carro. Liguei o pisca alerta. E efrentei a chuva atá a pastelaria. E era aquela, Pastel10, que fica na 306 Norte. Ou seja, não tem como estacionar em vagas, é fila dupla. O que "aumenta enormemente" a distância a ser percorrida. Comprei os pastéis e Mamãe se refestelou.
Ficou feliz até com a sujeira do farelo dos pastéis na ropa. Ainda teve tempo de perguntar, se não conhecia alguém que tivesse aspirador de carro.
Resultado: Depois de tomar banho e se acalmar, o baby reclamou. Pastel? Não quero ser tratado assim! E tome enjôo.
Remedinho nela para passar o enjôo. E daqui pra frente nada de fritura fora de hora!
Os incautos podem até sentir dó e reclamar: mas seu filho vai nascer com cara de pastel.....
Que eu saiba - e o Pai Willer pode ensinarnos algo a respeito - a genética ainda não conseguiu misturar o DNA do Pastel com o DNA Humano. Então tá decidido. Pastéis só no ano que vem.

....Ontem fui a Goiânia, passei no Jerivá e não trouxe pamonha. Será que pastel de pamonha é bonitinho?....